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Multa de R$ 7,5 milhões: Santos pode se envolver em nova dívida astronômica

O Santos vive um momento de reconstrução. Após o fatídico rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, no final de 2023, o clube iniciou mudanças dentro e fora dos gramados visando uma reestruturação para retornar à elite do futebol brasileiro.

Financeiramente, o Peixe vive um período delicado onde precisa renegociar algumas dívidas e analisar possíveis novos investimentos que tragam retornos significativos para o clube. Com a reformulação do elenco masculino de futebol, a diretoria do Santos diminuiu a folha salarial para 2024 e apesar dessa redução, a equipe vem demonstrando bons resultados, chegando a grande final do Paulistão.

O Conselho Fiscal do Santos revelou o valor da multa caso o clube decida romper sua parceria com a WTorre, empresa responsável pela construção da Nova Arena Santista. De acordo com o Conselho, o Peixe teria de pagar mais de R$ 7,5 milhões para a construtora em caso de quebra do acordo.

O valor informado consta em uma das cláusulas do Memorando de Intenções (MOU), firmado setembro de 2023. Neste caso, o Santos teria de pagar quatro vezes o valor dos reembolsos de despesas da construtora para o início do projeto, que está fixado em R$ 1.894.716,99, caso tenha o interesse em acabar com a parceria.

Ao contrário do Santos em caso de desistência, a WTorre não tem qualquer multa a pagar ao Peixe caso desista, perdendo apenas o valor gasto nas primeiras etapa do projeto. O Conselho Fiscal questiona outra cláusula que impede o Santos de iniciar qualquer tratativa sobre a Nova Arena por um período de dois anos. Segundo o Conselho, a cláusula impede o clube de buscar melhores oportunidades e condições para o negócio.

“Estamos esgotando todas as tratativas e avançando com a WTorre. Nada está parado ou levado em banho maria, ao contrário. Estamos detalhando e acreditamos que os prazos estabelecidos serão respeitados. E a gente celebre o contrato de forma definitiva. Com esse detalhamento, é um direito do quadro de Conselheiros entender quais são todas as cláusulas que estão sendo celebradas no contrato para que, aí sim, possa o Santos continuar com o início das vendas e dos camarotes que serão necessários para arrecadação para início das obras, que estão previstas para 2024” – explicou Marcelo Teixeira, presidente do Santos.

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